segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Bentley

Bentley

Designer distinto, imponência britânica, acabamento luxuoso e detalhado, imagem forte e robusta, exclusividade, e uma tradição praticamente imbatível no segmento de automóveis de luxo. A marca BENTLEY é muito mais que um automóvel de luxo, seus proprietários, diga-se de passagem, poucos privilegiados no mundo, são pessoas que dão valor, não somente a performance e estilo, mas principalmente a tradição. É verdadeiramente um carro para poucos.
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A história
Uma das mais luxuosas e exclusivas marcas de automóveis do planeta nasceu pelas mãos do inglês Walter Owen Bentley, um engenheiro e aficionado por velocidade. Em 1905, com apenas 16 anos, foi trabalhar na divisão de locomotivas da companhia ferroviária britânica Great Northern Railway. Mas seria com os carros que W.O. Bentley, como era chamado, se tornaria reconhecido mundialmente. Sua saga começou em 1912, quando a família iniciou a importação de carros esporte da francesa DFP. E foi em uma visita à fábrica da DFP que ele teve uma idéia brilhante: ao ver um peso de papel feito em alumínio, pensou em desenvolver pistões desse material, para substituir os feitos de ferro fundido. A inovação de Bentley foi aplicada a motores radiais rotativos (em que giravam os pistões e o virabrequim ficava parado) de aviões da Primeira Guerra e, mais tarde, chegou aos automóveis.
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A tradicional e clássica BENTLEY MOTORS seria fundada somente no ano de 1919, na cidade de Londres, nascida da parceria de W.O. e seu irmão, Henry. Já em seu primeiro ano produziu dois protótipos – EXP 1 e EXP 2, predecessores do 3-Litre, primeiro modelo oficial da montadora, lançado em 1921. Os protótipos revolucionaram o mercado com o motor de 4 cilindros e 16 válvulas, com comando no cabeçote e pistões de alumínio. Para a época era um feito e tanto. Dois anos depois, o EXP 2 conquistou a primeira vitória da BENTLEY em competições esportivas, numa prova em Brooklands. Os modelos esportivos chegavam a até 160 km/h, e para pará-los BENTLEY havia colocado freios nas quatro rodas (outra inovação à época). Esse lendário modelo ainda existe e pertence à fábrica. O EXP 1 foi destruído em um acidente nos anos 1920.
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Com o 3-Litre Bentley iniciou também sua história de sucesso em provas de automobilismo, com o clássico símbolo do “B” alado. Ettore Bugatti, já famoso fabricante de carros esporte, respeitaria logo o aguerrido adversário, ainda que apelidando o 3-Litre de “a carroça mais rápida do mundo”. A consagração de BENTLEY viria em 1924, com a primeira vitória na 24 horas de Le Mans. Em 1925, anunciaria o lançamento de um novo carro: o 6 ½-Litre. Bentley fez modificações no bloco anterior e transformou-o em um 6-cilindros, mantendo as 4 válvulas com comando no cabeçote. Esse motor tinha quase 1.1 litro por cilindro. Sua potência chegava a mais de 200 cv. Uma versão esportiva viria em 1928, o Speed Six, que se tornaria o BENTLEY de maior sucesso nas pistas de corrida. A BENTLEY viria a tornar-se famosa pelas quatro vitórias consecutivas nas 24h de Le Mans de 1927 a 1930. Nesta época o seu maior competidor era a Bugatti, cujo peso e elegância, mas também fragilidade contrastavam com a robustez e durabilidade da BENTLEY.
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Com a Grande Depressão, em 1931 a Rolls-Royce comprou a BENTLEY, que se destacava pela qualidade e potência de seus esportivos. Por décadas ambas fabricaram automóveis exclusivos, luxuosos e que se tornaram objetos de desejo, como o Bentley Mark VI, Continental R (1952) e o Bentley T Series (introduzido em 1965). Os automóveis BENTLEY ganharam fama pela sua performance esportiva e produção artesanal. Desde a mudança para a fábrica de Crewe, em 1946, a BENTLEY criou uma extensa linha de modelos esportivos com um padrão inigualável de qualidade.
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A fábrica permaneceu sob o comando da Rolls-Royce até 1998, quando ambas foram compradas pela Volkswagen – numa manobra comercial em que venceu a BMW, que fornecia motores para as marcas e detinha a licença de uso da marca Rolls-Royce. As montadoras alemãs entrariam em acordo e, a partir de 2002, a VW ficou com a BENTLEY, entregando a Rolls-Royce à BMW. Já sob o comando da Volkswagen, a BENTLEY voltaria a correr em Le Mans após 71 anos de ausência. Foi em 2001, com o EXP Speed 8, praticamente uma versão do Audi R8, vencedor da prova nas três edições anteriores.
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E a marca de W.O. Bentley se consagraria novamente, levando o lendário “B” alado e o bravo histórico de seus “Bentley Boys” ao primeiro lugar em 2003. Neste mesmo ano foi lançado o Bentley Continental GT, um grand tourer de duas portas com capacidade para 4 passageiros que viria a substituir os modelos Continental R e T, este último lançado em 1997.
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A partir desta época a procura de carros BENTLEY aumentou de tal modo que os clientes chegaram a esperar um ano para que o seu carro fosse entregue. Em 2006, ano em que comemorou os 60 anos de atividade da fábrica de Crewe, a BENTLEY introduziu o Continental GT Diamond Series, uma série especial limitada a 400 unidades. Neste mesmo ano estreou no mercado o Bentley Continental GTC, a versão conversível do famoso modelo Continental. Sob o comando da VW a montadora vive seus melhores anos com as vendas em altas: Em 200 a comercializou 7.600 uniddes, contra 10.014 unidades (um recorde em sua históia) em 2007, 9.000 em 2006, 8.500 automóveis em 2005, 6.500 em 2004 e apenas 1.000 no ano de 2003. Em 2008, uma das marcas mais tradicionais do mundo automobilístico se rendeu ao motor flex, que usa tanto gasolina como etanol. A BENTLEY vai apresentar o modelo em março de 2009. O carro, porém, será produzido somente em 2012.
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Os modelos atuais
Continental GT: um cupê de duas portas com capacidade para quatro pessoas lançado em 2003, como substituto do modelo Continental R e T. Este modelo representou uma nova era para a BENTLEY: primeiro modelo lançado desde que a marca foi adquirida pela Volkswagen. Pela primeira vez a BENTLEY saía debaixo das asas da Rolls Royce.
Continental Flying Spur: um luxuoso sedã lançado em 2005. O modelo é a versão quatro portas do Continental GT.
Continental GTC: apresentado em setembro de 2005, este cupê forma, juntamente com o Azure, a dupla de automóveis conversíveis da BENTLEY. O modelo é equipado com um motor W12 biturbo 6,0-litros de 560 cv, sistema de tração nas quatro rodas e suspensão a ar, que tornaram os outros modelos da linha mais do que festejados. A diferença é que carro também ultrapassa os 300 km/h (chega a 312 km/h, para ser mais exato), mas o faz com a capota arriada (306 km/h, neste caso).
Brooklands: o modelo nasceu em 1992, sendo exatamente uma réplica do Rolls-Royce Silver Spur, contando com basicamente todos os itens de conforto que um carro pode oferecer. Como tudo neste modelo é exagerado, a começar pelo seu tamanho de 5.30 metros de comprimento, cada carro é fabricado de forma diferente um do outro. Eles são montados de forma artesanal tendo madeiras e os revestimentos em couro escolhidos a dedos pela BENTLEY. A versão cupê do modelo foi apresentada em 2008 e terá apenas 550 exemplares construídos.
Arnage: este modelo foi esenvolvido em conjunto com o Rolls-Royce Silver Seraph quando as duas marcas pertenciam ao mesmo dono, e lançado em 1998.
Azure: um conversível de altíssimo luxo baseado no modelo Arnage. O modelo está em sua segunda geração, a primeira foi lançada no ano de 1995, sendo a segunda introduzida em 2003, com um motor a gasolina V8 turbo, alimentado de 6.8 litros de cilindrada e 455 CV de potência máxima.
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Os “Bentley Boys”
W.O. Bentley era um entusiasta do esporte a motor, mas nem sempre tinha disposição para enfrentar horas ao volante de um carro – o que ele fez pessoalmente algumas vezes. Surgiram, então, os chamados “Bentley Boys”, pilotos amadores, em sua grande maioria, aventureiros endinheirados que não corriam pelo pagamento, mas pelo amor ao esporte – e pela inegável prova de coragem. O primeiro deles foi John Duff, que não era exatamente rico – pretendia ser um concessionário BENTLEY. Mas esbanjava coragem e, após algumas importantes vitórias, conquistou a tradicional prova de 1924 em Le Mans, tendo Frank Clement como seu co-piloto. Clement era responsável pelos “departamentos” de corrida e desenvolvimento da BENTLEY, sendo ele próprio o piloto de testes. O núcleo central dos Bentley Boys seria consolidado nos anos seguintes por Dr. Dudley Benjafield (“Benjy”, um médico bacteriologista), Clement, Bertie Kensington Moir e Sammy Davies, editor de esporte da centenária revista inglesa Autocar. A esse grupo juntou-se Woolf Barnato, rico explorador de diamantes na África do Sul. Na verdade, as corridas eram a segunda atividade de Barnato na fábrica inglesa.
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Em 1926 a BENTLEY atravessava intensas dificuldades financeiras e W.O. – que, a despeito de ser um ótimo engenheiro, era mau administrador – vendeu parte da montadora a Barnato, que assumiu maioria acionária e a presidência. O fundador permaneceu como diretor administrativo. Nesta época ele começou a trabalhar numa versão de maior cilindrada do 3-Litre – o 4 ½-Litre. Então surge outro “Bentley Boy”, o inglês Henry “Tim” Birkin, tido como um dos melhores pilotos da Inglaterra até hoje. Após guiar o 4 ½-Litre em provas na Irlanda, França e Alemanha, Tim Birkin obteve a permissão de Woolf Barnato para fazer algumas melhorias no carro. Contrariando W.O. Bentley, que não admitia qualquer tipo de sobrealimentação em seus carros (ele gostava da frase “there’s no replacement for displacement”, algo como “não há substituto para cilindrada”), Birkin instalou um compressor no 4 ½-Litre, criando um dos mais interessantes carros de corrida da história – o Blower Bentley. Mas o “Blower” sofria com a falta de durabilidade, e as quebras o impediram de conquistar maiores vitórias. Isso, no entanto, não o impediu de se tornar o carro de James Bond nos livros originais. Suas incursões em Le Mans foram sempre emocionantes. Como na prova de 1930, em que a BENTLEY bateu a equipe Mercedes e o lendário piloto Rudi Caracciola, conquistando sua 5ª vitória na prova. Depois da vitória, a BENTLEY anunciou sua retirada das pistas.
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O berço da BENTLEY
É na cidade de Crewe, interior da Inglaterra, que desde 1946, estão reunidas todas as operações da BENTLEY, em uma instalação fabril com mais de 60 anos de existência, que acolhe quatro mil trabalhadores (500 deles nas áreas do design e engenharia), produz anualmente dez mil automóveis (e a produção está toda vendida) e onde passado, presente e futuro convivem de forma quase única. Não existem muitos locais no planeta onde, lado a lado (embora em linhas de produção distintas), seja produzido um modelo com o nível de modernidade do Continental (nas suas várias versões) e outros quase artesanalmente, como o Arnage, o Azure e o Brooklands. Se, no primeiro caso, o nível de automatização é relativamente elevado, no segundo, boa parte do processo de fabricação é manual, ou, pelo menos, recorrendo a processos e técnicas convencionais, essencial para permitir o grau de personalização que sempre foi uma das características mais fortes de seus automóveis.
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Conhecer de perto as seções onde são tratados e aplicados os revestimentos em pele é uma experiência única. Nada menos do que seis tipos de madeira estão disponíveis, e nesta área (que alguém carinhosamente define como “a maior marcenaria do mundo”) convivem máquinas modernas de corte a laser com processos e maquinário com 60 ou mesmo 80 anos de idade. Tal como no caso das peles, a maioria provém da Escandinávia, cerca de 11 peças completas e 12 horas são necessárias para forrar um modelo Continental; número que se eleva para 17 a 25 peças no caso do Arnage, dependo do grau de personalização pretendido pelo cliente.
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O BENTLEY BOND
Um dos proprietários mais famosos de um BENTLEY, na verdade, nunca existiu. Ele é o 007, conhecido como James Bond, do Serviço Secreto de Sua Majestade. Nos romances originais de Ian Fleming, Bond possuía vários modelos da marca inglesa (nos filmes ele normalmente dirigia um Aston Martin). Nos três primeiros livros de James Bond, o espião conduzia sempre um carro da marca BENTLEY, que posteriormente foi trocada pela também inglesa Aston Martin, que na década de 50 exaltava para o mundo a esportividade dos carros britânicos. Fontes ainda indicam que a BENTLEY era a marca de automóveis preferida de Ian Fleming. O primeiro BENTLEY utilizado por James Bond foi destruído em “Moonraker” ("007 Contra o Foguete da Morte", no Brasil), devido a uma perseguição com um caminhão. Em 2008, a editora inglesa “Penguim Books”, lançou o livro “Davil May Care”, história inédita sobre o agente secreto da coroa britânica James Bond. Mas, ao contrário dos últimos filmes da série, o meio de transporte do espião não será um Astion Martin. Desta vez, os aparatos tecnológicos e armamentos de última geração foram instalados em um BENTLEY. O livro, com tiragem limitada em 300 exemplares, imita o aspecto do manual do proprietário de modelos da marca dos anos 50 e 60 e homenageia Ian Fleming, criador do 007. Já a trama leva a assinatura do escritor Sebastian Faulks, conhecido na Europa por seus romances policiais. O livro podia ser encomendado por R$ 2.500.
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Alguns proprietários não-fictícios dos modelos da marca inglesa também obtiveram grande fama. O rapper Jay-Z menciona a marca inglesa em várias de suas canções e também os dirige pelas ruas. Ludacris possui um BENTLEY Continental GT prateado - ele afirma que virou fã por causa de seu amigo Shaquille O'Neal. Shaq é dono de um BENTLEY que dizem conter um logotipo personalizado do Super-Homem montado na grade dianteira. Alguns outros proprietários famosos do BENTLEY são: Paris Hilton (celebridade presa em seu BENTLEY por dirigir com uma carteira de motorista suspensa), Kobe Bryant (estrela de basquete dos LA Lakers), Fabolous (rapper e orgulhoso proprietário de um dos modelos da marca), The Game (rapper e ex-proprietário de um BENTLEY, que doou seu carro em um leilão para levantar recursos para vítimas do Furacão Katrina) e Xzibit (rapper e proprietário de um BENTLEY Continental GT).
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Dados corporativos
● Origem: Inglaterra
● Fundação:
18 de janeiro de 1919
● Fundador: Walter e Henry Bentley
● Sede mundial:
Crewe, Inglaterra
● Proprietário da marca:
Volkswagem Group
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman & CEO:
Dr Franz-Josef Paefgen
● Faturamento: €1.1 bilhões (2008)
● Lucro: €10 milhões (2008)
● Vendas anuais: 7.600 (2008)
● Concessionárias: + 210
● Presença global:
90 países
● Presença no Brasil: Não
● Funcionários:
4.000
● Segmento: Automotivo
● Principais produtos:
Automóveis de luxo
● Ícones:
O famoso “B” alado
● Website:
www.bentleymotors.com
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A marca no mundo
A exclusiva marca BENTLEY vende seus automóveis em mais de 90 países ao redor do mundo, tendo na América do Norte (seu maior mercado, absorvendo 45% da produção), Europa e principalmente Oriente Médio como seus maiores mercados. Atualmente a marca é representada por mais de 210 concessionárias no mundo inteiro.
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Você sabia?
O automóvel da rainha Elizabeth II, da Inglaterra, reflete a sua personalidade aristocrática. Trata-se do Bentley Arnage Royal, uma jóia de US$ 15 milhões dada de presente à rainha pela montadora de veículos superluxo em comemoração a 50 anos de reinado, o chamado Jubileu de Ouro, em 2002.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers) blogger mundo das marcas.
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domingo, 7 de fevereiro de 2010

DHL

DHL

Quer enviar uma encomenda de São Paulo para Kuala Lumpur na Malásia? Precisa de soluções de logística de contratos bem como serviços de correio internacional? Necessita de serviços de alfândega completos? Precisa fazer com que um documento importante chegue em segurança na Rússia? O meio mais rápido, seguro e eficiente de conseguir tudo isso é contratar os serviços da DHL.
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A história
Tudo começou em 1969, quando os empresários americanos Adrian Dalsey, Larry Hillblom e Robert Lynn fundaram uma empresa de entregas expressa com serviços entre as cidades de San Francisco e Honolulu. O nome DHL tem origem nas iniciais dos sobrenomes de seus fundadores (Dalsey, Hillblom e Lynn). Os três fundadores transportavam pessoalmente por avião os documentos a serem entregues, uma novidade para a época, já que antes o transporte era feito somente por navio. Com isto, o tempo despendido no transporte era significativamente diminuído, bem como, os custos relativos às taxas de utilização dos portos, pois a duração do vôo e a liberação aduaneira da carga eram feitas mais rapidamente que a viagem dos navios, o que poupava bastante tempo e dinheiro aos seus primeiros clientes. O seu primeiro grande cliente foi o Bank of America, que necessitava de alguém para transportar cartas de crédito e outros documentos de forma rápida e viu na DHL o parceiro indicado.
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A empresa cresceu rapidamente e virou um parceiro confiável para muitas companhias. Em 1971 os serviços foram expandidos para Filipinas, abrangendo Hong Kong, Japão, Cingapura e Austrália no ano seguinte. Utilizando sua experiência em entregas rápidas por via aérea, a empresa ingressa no mercado europeu em 1974 inaugurando o primeiro escritório no Reino Unido, localizado na cidade Londres. Globalmente, a DHL tinha 3.052 clientes e 314 funcionários. Três anos depois inicia atividades na América Latina. Pouco depois, em 1979, começou a entregar pequenos pacotes, além de documentos. Era uma expansão e tanto para uma empresa tão jovem.
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No ano seguinte iniciou os serviços no continente africano e estabeleceu forte presença na Arábia Saudita. Em 1983 a DHL se tornou a primeira empresa de transporte aéreo expresso a atender os países do Leste Europeu. Nesta mesma época, um centro de distribuição internacional (em inglês HUB) é aberto na cidade de Cincinnati, estado de Ohio, nos Estados Unidos. Dois anos depois, um hub de última geração é aberto em Bruxelas, na Bélgica, processando por noite mais de 165.000 envios. A DHL tornou-se a primeira empresa de entrega de entrega expressa a oferecer seus serviços a China em 1986.
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Uma década depois, a DHL foi a primeira empresa do segmento a conseguir o ISO9002, atestando a total qualidade de seus serviços. A DHL investe mais de 1 bilhão de euros em uma nova frota de carga aérea de última geração na rede européia e africana em 1999. Foram 34 aviões de carga Boeing 757SF: estas aeronaves reduziram o ruído na decolagem em 77% e as emissões de CO2 em 13% comparados com a frota de B737Fs que substituíram. Em 2003 a empresa se fundiu com a alemã Deutsche Post e a francesa Danza, formando a nova DHL. Lançou também seu novo slogan “Incoming goods move the world”. A DHL muda suas cores corporativas de vermelho e branco para amarelo e vermelho. Em abril começou, globalmente, a transformação visual de todos os veículos, materiais de embalagem e edifícios.
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Em agosto de 2005, introduziu a sua nova roupa corporativa. Nos próximos nove meses, 110.000 funcionários da empresa em mais de 200 países e territórios receberam os novos uniformes. O desenho foi testado através de entrevistas e provas exaustivas com 3.600 motoristas e transportadores da DHL. O Centro de Inovação da DHL abre suas portas perto da cidade de Bonn na Alemanha em 2007. Um centro de pesquisa e desenvolvimento de última geração, cuja missão é desenvolver produtos novos, altamente inovadores e comercializáveis de acordo com as tendências logísticas do futuro. Os projetos são realizados através de parcerias inovadoras dentro do mundo dos negócios e parcerias de pesquisa. No ano seguinte, a DHL abre as portas do seu novo hub aéreo europeu de última geração localizado em Leipzig/Aeroporto Halle na Alemanha. O hub, um dos maiores prédios em construção na Europa, expande a rede Internacional da empresa, fornecendo maior conectividade aos mercados de crescimento global e permitindo que a DHL melhore o seu serviço global com os clientes.
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A partir de fevereiro de 2009, a DHL demitiu 9.500 funcionários e encerrou seu serviço de entregas de correio expresso no mercado doméstico americano, mas seguiu operando entre os Estados Unidos e outros países através de encomendas internacionais. O serviço foi encerrado em 30 de janeiro como forma de “minimizar incertezas futuras” causadas pela crise financeira. A empresa atribuiu a iniciativa a fortes perdas em sua unidade doméstica americana, que sofria pesada concorrência da UPS e da FedEx.
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As divisões
A DHL oferece serviços de envio de remessas expressa, aéreas e marítimas, transporte terrestre, soluções de logística de contratos bem como serviços de correio internacional, combinado com cobertura mundial e um entendimento profundo dos mercados locais. Para cobrir todas as suas extensas necessidades de serviço com o nível certo de foco e competência, a DHL opera sob quatro divisões especializadas:
EXPRESS
É a fornecedora líder global de serviços internacionais de correio expresso e privado tanto terrestre, aéreo quanto ferroviário para clientes de negócios e privados. Através de três linhas de produtos, Same Day, Time Definite e Day Definite, oferece aos clientes uma carteira de produtos múltiplos que cumprem com todos os requerimentos de transporte em tempo.
GLOBAL FORWARDING e FREIGHT
Divisão inclui que envio de remessas internacionais aéreas e marítimas bem como serviços de transporte terrestre na Europa. Transporta produtos e mercadorias para um destino acordado com hora de entrega e preço acordados. Também oferece soluções personalizadas para grandes projetos de logística e serviços de alfândega completos. Já a DHL Freight é uma das maiores transportadoras de remessas no negócio de transporte terrestre europeu. Esta unidade de negócios caracteriza-se pelas suas soluções flexíveis e individualizadas: serviços nacionais e internacionais de carga completa de contêineres e carga não completa de contêineres – via transporte rodoviário, ferroviário ou intermodal. Além disso, os serviços completos de corretagem de alfândega garantem o envio das remessas sem problemas através das fronteiras.
SUPPLY CHAIN, CORPORATE INFORMATION SOLUTIONS
Esta divisão compreende os serviços de logística de contratos e Soluções de Informação Corporativa (Williams Lea). Ambas unidades de negócios estão focadas em soluções adaptadas aos clientes. A unidade de negócios Supply Chain fornece serviços de depósito e transporte aos depósitos bem como soluções com valor agregado em toda a cadeia de suprimentos para clientes de diferentes setores da indústria, incluindo os setores chave de automóveis, ciências naturais, tecnologia, bens de consumo não duráveis, comércio e moda. A subsidiária Williams Lea é o coração da unidade de negócios Corporate Information Solutions. O perito para soluções de terceirização baseadas em documentos, coleta, digitaliza, imprime, armazena, classifica, endereça, empacota, despacha e arquiva documentos de todos os tipos. A Williams Lea é também o ponto certo para ligar por serviços de marketing e faturamento eletrônico.
MAIL
Internacionalmente, a DHL Global Mail fornece serviços de correspondência e comunicações com conexões diretas a mais de 200 países em todo o mundo, e também oferece soluções integradas para comunicações corporativas.
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Companhias aéreas
A DHL é proprietária de 4 companhias aéreas que apóiam as atividades comerciais da empresa:
A Transporte Aéreo Europeu tem sua base em Bruxelas, na Bélgica e tem capacidade para atender a rede Européia da DHL, assim como para viagens de longa distância para o Oriente Médio e África, usando os aviões Boeing 757SF/PF e o Airbus A300B4.
A companhia aérea DHL Air UK é a mais recente aquisição e tem a sua base no aeroporto das East Midlands, no Reino Unido. A companhia aérea fornece serviços na Rede Européia da DHL usando o avião Boeing 757SF.
A companhia aérea do Oriente Médio da DHL tem a sua base no Aeroporto Internacional de Bahrein e serve uma grande variedade de destinos dentro do Oriente Médio incluindo Afeganistão e Iraque, usando uma série de aviões regionais.
A companhia aérea Latino-Americana tem a sua base na Cidade do Panamá e faz serviços em muitos destinos da América Central e América do Sul usando um avião Boeing 727.
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A evolução visual
A última modificação visual do logotipo da DHL ocorreu em 2003 quando a empresa foi adquirida pela Deutsch Post.
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Os slogans
We move the world. (atual)
The do-how people. (2007)
Competition. Bad for them. Great for you. (2004)
Incoming goods move the world. (2003)
We keep your promises. (2000)
DHL or else. (1995)
We'll take it from here. (1994)
Changing the way the world works. (1984)
The shortest distance between you & the world. (1981)
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Dados corporativos
● Origem: Estad
os Unidos
● Fundação:
1969
● Fundador:
Adrian Dalsey, Larry Hillblom e Robert Lynn
● Sede mundial: Bonn, Alemanha e Plantation, Flórida
● Proprietário da marca: Deutsch Post World Net
● Capital aberto:
Não (subsidiária)
● Chairman & CEO:
Frank Appel
● Faturamento: €54.47 bilhões (2008)
● Lucro: - €1.68 bilhões (2008)
● Frota:
76.200 veículos e 420 aviões
● Presença global:
220 países
● Presença no Brasil:
Sim
● Funcionários:
300.000
● Segmento:
Logística
● Principais produtos:
Transporte expresso de encomendas
● Ícones: A cor amarela e vermelha
● Slogan: We move the World. (Nós movemos o mundo)
● Website:
www.dhl.com
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A marca no Brasil
No Brasil desde 1978 a DHL opera com 33 filiais em mais de 1.100 cidades do país. No entanto, a participação no mercado de transporte expresso nacional não é muito expressivo, uma vez que, a DHL, tem, como foco, o transporte internacional. Além disso, no Brasil, a empresa opera através de aviões de outras companhias e não possui aviões próprios.
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A marca no mundo
A DHL, líder no mercado global de serviços internacionais de correio expresso e privado tanto terrestre, aéreo quanto ferroviário para clientes de negócios e privados, conecta mais de 120.000 destinos em 22o países e territórios, empregando 300.000 pessoas em mais de 6.500 escritórios com mais de 450 hubs, terminais e armazéns. Calcula-se que mais de 1.5 bilhões de encomendas são entregues pela empresa anualmente.
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Você sabia?
O principal acionista da DHL é a Deutsche Post World Net. Outros acionistas são a companhia aérea Lufthansa e a Japan Airlines.
Larry Lee Hillblom, um dos três fundadores da empresa, morre num acidente de avião em 1995.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
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Última atualização em 16/1/2010




sábado, 6 de fevereiro de 2010

Virgin

Virgin

Onde há uma oportunidade, lá está ele, pronto para fazer acontecer. Seu grupo começou com uma gravadora, depois lojas de discos e decolou com o transporte aéreo. Hoje são mais de 200 empresas sob a marca VIRGIN. A motivação de Sir Richard Branson para criar um novo negócio pode ser compartilhar uma paixão pessoal (seu gosto por viagens de balão deu origem à Virgin Balloon Fligths), satisfazer-se como consumidor (a dificuldade, em determinada ocasião, de conseguir um vôo para Porto Rico fez com que criasse a Virgin Atlantic Airways) ou desafiar marcas consolidadas (o que o levou a criar a Virgin Cola, considerada um fracasso). “Começo uma empresa quando encontro algo que me interessa”, disse numa entrevista à revista The New Yorker.
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A história
As empresas do Grupo VIRGIN são tão criativas e fantásticas como a personalidade de seu criador: Sir Richard Branson. Ele é mesmo um homem incomum. Gago e tímido, foi mau aluno, o que levou seu pai a dizer que “Richard não seria grande coisa na vida”. Ledo engano. Começou sua empreitada em 1968 juntamente com seu amigo de escola John Holland-Gem, quando fundou a Student, uma revista alternativa para a juventude. Poucos anos depois, em 1970, fundou a empresa que viria a se tornar a VIRGIN, começando a vender discos por correspondência. O nome VIRGIN foi escolhido pois era o primeiro negócio oficial de Sir Richard Branson. No ano seguinte já inaugurava a primeira loja VIRGIN RECORD na Oxford Street em Londres, um lugar onde as pessoas podiam se encontrar e ouvir músicas. Em 3 anos, a Virgin Records era a empresa mais quente do mercado, e Branson, com 24 anos, já era milionário. Em 1972, já então com 20 lojas abertas, fundou seu primeiro estúdio de gravação o Virgin Recording Studios, localizado em uma mansão em Shirton-on-Cherwell, próximo a Oxford. Em 25 de maio de 1973, a Virgin Music lançou seus primeiros quatro álbuns, entre os quais Tubular Bells, de Mike Oldfield, que se tornou um dos maiores sucessos de vendas da década.
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Os próximos anos foram dedicados a crescer e diversificar o portifólio de empresas, produtos e companhias adquiridas ou criadas, a maioria delas sob a imagem poderosa da marca VIRGIN, na cor escarlate como o sangue. Ainda nesta década a empresa se expande com a abertura, em 1978, de seu primeiro night-club, chamado The Venue, onde atuavam os artistas da editora. Logo depois, a Virgin Records começou a atuar no mercado internacional, inicialmente por meio de licenças, e mais tarde estabelecendo subsidiárias próprias, a primeira na França.
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Em 1981 a VIRGIN começava a ganhar dinheiro. Phil Collins, ex-baterista dos Genesis, assina com a empresa. Neste momento a Virgin Music tinha nove músicas no Top 20 britânico. Apesar do sucesso, Branson parecia não ter limites, comprando o clube Roof Gardens, em Kensington, e o clube gay Heaven, em Charing Cross, além de lançar a revista Event. Em 1982, mais dois artistas importantes, Boy George e os Culture Club, assinam os direitos mundiais com a VIRGIN.
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No ano seguinte, Branson procura novos negócios para investir. Nascia então a Virgin Vision (precursora da Virgin Commmunications), para distribuir filmes e vídeos e operar no setor de televisão; a Vanson Developments, para explorar oportunidades na promoção imobiliária no Reino Unido; e a Virgin Games, editora de software de jogos para computador. Porém, uma de suas maiores apostas, começou em 1984, quando o advogado norte-americano Randolph Fields propõe a Branson investir numa companhia aérea. Nascia a Virgin Atlantic Airways e a Virgin Cargo, duas da empresas mais rentáveis do grupo. Em 1988 vendeu 67 das 102 lojas VIRGIN à empresa W. H. Smith, para financiar a instalação da Virgin Megastores em Paris, e quitar a dívida da Virgin Atlantic, que comprava, neste ano, o seu quarto avião.
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Em 1990 nasce a Virgin Lightships, para desenvolver um novo tipo de publicidade em balões a hélio, iluminados internamente. No ano seguinte lança a primeira estação de rádio comercial de rock, a INR2. Em 1992 ocorre a venda da Virgin Music, a jóia da coroa de Sir Richard Branson, para a Tohrn EMI por US$ 1 bilhão. Com dinheiro em mãos, investiu em outras empresas do grupo, em especial na companhia aérea. Em 1996 nascia a Virgin Bride, em Londres, a maior loja de noivas da Europa e a Virgin Net, empresa de internet do grupo. Quando parecia que a saga de Sir Richard Branson tinha chegado ao fim, ele lança novos serviços como uma nova empresa de cosmética e cuidados pessoais em 1997; serviços finaceiros; a Virgin Cola lançada oficialmente em Nova York no ano de 1998; o cartão de crédito VIRGIN em 2002; empresa para explorar o turismo espacial; empresa aérea de baixa tarifa na Nigéria; além do lançamento do serviço de telefonia móvel em outros países como Estados Unidos, Canadá e África do Sul.
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As empresas
O Grupo VIRGIN é composto por mais de 360 empresas e marcas que atuam nos mais variados segmentos de mercado. As empresas do grupo têm uma coisa em comum: não importa o segmento em que atuam, todas proporcionam ao consumidor uma experiência de entretenimento. Não interessa se o consumidor vai ouvir um disco ou andar horas de trem - a VIRGIN tenta oferecer mais diversão que os concorrentes. Dentre as muitas empresas e marcas, as mais importantes e inusitadas são:
VIRGIN ACTIVE (1999)
Rede de academias com mais de 70 unidades espalhadas pelo Reino Unido. A rede possui unidades também na Itália, Espanha, Portugal, Austrália e África do Sul com um total de 175 academias, 920.000 alunos e US$ 680 milhões de faturamento.
VIRGIN AMERICA (2007)
A companhia aérea doméstica americana iniciou suas atividades com 12 aeronaves que voavam para 5 destinos (San Francisco, Los Angeles, Las Vegas, Nova York e Washington). Atualmente é uma das companhias aéreas de maior sucesso no país voando para 9 destinos com suas 28 aeronaves.
VIRGIN ATLANTIC AIRWAYS (1984)
A VIRGIN ATLANTIC, uma das maelhores e mais conceituadas companhias aéreas do planeta, transporta 5 milhões de passageiros anualmente, em uma das frotas mais novas da aviação mundial, composta por 38 aeronaves para 32 destinos na Ásia, Europa, Caribe, Oceania, África do Sul e América do Norte com faturamento anual de quase US$ 4.2 bilhões.
VIRGIN BALLOON FLIGHTS (1987)
Opera a maior frota de balões do Reino Unido, em mais de 100 localidades diferentes. As viagens, para até 19 pessoas, duram cerca de uma hora.
VIRGIN BLUE (2000)
A companhia aérea, fundada em 3 de agosto de 2000 com apenas 2 aviões, inicialmente oferecia sete vôos diários entre Brisbane e Sydney. Hoje já é a segunda maior empresa da Austrália, atrás somente da Qantas. Atualmente, a companhia aérea que possui uma frota de 69 aeronaves voando para 27 destinos, sendo considerada a terceira mais rentável do mundo.
VIRGIN BOOKS (1991)
Editora de livros, inclusive digitais, no segmento dos esportes, romances, ficção, cultura popular, humor e música.
VIRGIN BRIDES (1996)
Loja de vestidos e acessórios para noivas, madrinhas e damas de honra, localizada na cidade de Manchester na Inglaterra. Sir Richard Branson compareceu a seu lançamento vestido a caráter, com véu e grinalda, e raspou seu lendário cavanhaque.
VIRGIN COMICS (2006)
Empresa que produz desenhos, livros e revistas em quadrinhos. A idéia da editora é unir a indústria norte-americana de HQs com o vigoroso mercado de artistas indianos.
VIRGIN DRINKS (1994)
Empresa para comercialização de bebida como o refrigerante VIRGIN COLA, introduzido no mercado americano em 1998, e bebidas alcoólicas como a VIRGIN VODKA, lançada em 1994 no mercado inglês. Os produtos são vendidos em mais de 20 países.
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VIRGIN EXPERINCE DAYS (2001)
Empresa de vale-presentes exóticos e inusitados como estadias em spas, experiências de direção em automóveis como Porsche e Ferrari, passeios em balões, rafting, entre outras experiências radicais.
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VIRGIN FLOWERS
Empresa de venda de flores on-line.
VIRGIN GREEN FUND (2006)
Um fundo de investimentos que deve colocar US$ 400 milhões em projetos de combustíveis alternativos. O empresário tem interesse especial na área: suas empresas são movidas a petróleo, um recurso não renovável.
VIRGIN GALATIC (2004)
Empresa criada para desenvolver o turismo espacial comercial. Mais de oito mil pessoas já se inscreveram para viajar para o espaço a bordo da Virgin Galatic, num vôo de três horas em que os passageiros irão experimentar a sensação de anti-gravidade, uma vez que a nave alcança uma altura superior a 100 quilômetros. O bilhete da viagem custa cerca de 169 mil euros e inclui um curso de formação de três dias.
VIRGIN GAMES (2004)
Empresa de criação e desenvolvimento de jogos para Internet.
VIRGIN HEALTH BANK (2007)
Empresa de armazenamento de células tronco. Seu banco de saúde armazena células tanto para uso privado quanto para uso público.
VIRGIN HOLIDAYS (1985)
Operadora de turismo que tem como objetivo negociar pacotes turísticos e lugares nos vôos das companhias aéreas sob a marca VIRGIN para destinos como Estados Unidos, Caribe, África do Sul, Dubai e até mesmo as Ilhas Mauritius.
VIRGIN LIMITED EDITION (2000)
Turistas milionários podem se hospedar nas propriedades paradisíacas de Branson - como a Ilha Necker, no Caribe, ou a reserva Ulusaba, na África do Sul.
VIRGIN LIMOBIKES (1995)
Empresa de prestação de serviços de moto táxis em Londres.
VIRGIN LIMOUSINES (1999)
Empresa de aluguél de limusines que atua na cidade de San Francisco e região.
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VIRGIN MEDIA (2007)
Operadora de televisão à cabo, telefone fixo e móvel, além da Internet.
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VIRGIN MEGASTORES (1971)
Rede de lojas especializadas em música, filmes e jogos para videogames. Atualmente somente as lojas localizadas nos Estados Unidos pertencem ao Grupo VIRGIN.
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VIRGIN MOBILE (2000)
Operadora de telefonia móvel em vários países: Reino Unido, Austrália, Canadá, África do Sul, Estados Unidos, Índia e França.
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VIRGIN MONEY (1995)
Empresa de serviços financeiros como cartões de crédito e seguros com atuação no Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e África do Sul.
VIRGIN NIGERIA (2005)
Atualmente a companhia aérea de baixa tarifa, uma das maiores da Nigéria, transporta quase 1 milhão de passageiros anualmente entre as principais cidades nigerianas e a Inglaterra, Camarões, Gana, África do Sul e Senegal.
VIRGIN RADIO (1993)
Estações de rádios do grupo VIRGIN, inclusive pela Internet. Atualmente existem as estações Classic Rock, Xtreme e Groove. Possui também estações de rádios em outros países da Europa e Ásia. A VIRGIN RADIO é uma das mais populares estações de rádio no Reino Unido.
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VIRGIN SPA (2006)
Empresa que administra mais de 17 spas na África do Sul.
VIRGIN TRAIN (1997)
Empresa que opera duas ferrovias, e anunciou recentemente um programa de US$ 3.2 bilhões para renovar sua frota de trens moderníssimos.
VIRGIN VIE at HOME (1997)
Empresa de venda de cosméticos e jóias através de consultoras (mais de 12 mil hoje em dia), da Internet e de uma rede composta por 15 lojas próprias.
VIRGIN WINES (1999)
Empresa criada para vender exclusivamente vinho pela internet. São mais de 175 mil garrafas provenientes de mais de 160 fabricantes de todo o mundo. O site traz informações sobre variedades, sabores e outras características de cada bebida à venda.
V FESTIVAL (1996)
Empresa de organização de festivais de música no Reino Unido, Austrália, Canadá e Estados Unidos. O primeiro festival foi realizado em agosto de 1996, com um dia de shows no Victoria Park e dois dias no Hylands Park.
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O gênio por trás da marca
O carismático e aventureiro Sir Richard Branson, dono de uma fortuna pessoal de US$ 6 bilhões, atravessa oceanos de balão, quebra recordes de velocidade, faz aparições relâmpago em filmes de James Bond e chega a aparecer nu em pêlo na capa de uma revista famosa (posando pelado para incrédulos fotógrafos). Um dos empresários mais poderosos - e ousados - do planeta, é o verdadeiro Rei do Marketing. Mas também comete erros. E admite que o pior deles foi o lançamento refrigerante Virgin Cola. O produto sumiu de muitas prateleiras, mas Branson não cansa de repetir que ele é líder de mercado em Bangladesh. Desde o início de seu comércio caseiro de discos, sempre soube vender tudo o que quis: de discos e preservativos (o que faria décadas depois) aos projetos pessoais mais tresloucados, como cruzar o Atlântico em uma lancha ou dar a volta ao mundo em um balão sem reabastecer.
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Branson sempre conseguiu vender o que queria, pelo preço que desejasse. Sua criatividade se estende pelas empresas do grupo. Quando não está dando expediente em sua ilha particular no Caribe, ele é o garoto-propaganda de quase todas as suas 200 empresas. Para lançar a marca de vestidos de noiva Virgin Bride, por exemplo, vestiu-se de branco e raspou seu lendário cavanhaque. No anúncio da empresa de celular Virgin Mobile, desceu a fachada da loja de CDs Virgin Megastore de Londres pendurado em uma corda. A pessoa que ele mais admira no mundo é seu amigo Nelson Mandela. Uma vez, Mandela telefonou-lhe para dizer que uma grande rede de spas havia quebrado e 5.000 pessoas iriam perder o emprego. Ele tomou um avião, olhou os livros e agora a Virgin tem cerca de 85% dos spas na África do Sul. A casa de Branson em Londres é uma residência de quatro andares do século 19. Ele não tem motorista. Toma táxi. Assim como a rainha, não carrega dinheiro e tem de arranjar trocados com os colegas. Tampouco carrega chaves. Espera do lado de fora de seu escritório até que alguém o deixe entrar. Em festas flerta acintosamente e protagoniza trotes maldosos, como erguer uma mulher de vestido curto até que todos vejam sua lingerie. Os ingleses acham isso encantador. Os americanos provavelmente o processariam. Sir Richard Branson é surpreendente.
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Dados corporativos
● Origem: Inglaterra
● Fundação: 1970
● Fundador:
Sir Richard Branson
● Sede mundial: Londres, Inglaterra
● Proprietário da marca: Virgin Group Ltd
● Capital aberto: Não
● Chairman: Sir Richard Brenson
● CEO: Stephen Murphy
● Faturamento: US$ 30 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Empresas/produtos:
+ 360
● Presença global:
+ 100 países
● Presença no Brasil:
Não
● Funcionários:
50.000
● Segmento:
Diversos
● Principais produtos: Companhia aérea, trens, comunicação, varejo em geral, cosméticos
● Ícones: Sir Richard Branson
● Website: www.virgin.com
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A marca no mundo
O VIRGIN GROUP é um conglomerado fechado composto por mais de 360 empresas e marcas, que emprega ao todo mais de 50 mil pessoas. Os analistas falam em um subestimado faturamento de US$ 30 bilhões por ano. A VIRGIN é um conglomerado incomum. A maior parte de sua receita vem de um punhado de linhas aéreas comerciais, de mega lojas, de telefones móveis, do selo musical V2 e de trens europeus. Porém, 20% vêm de centenas de empreendimentos pequenos e espalhados, tantos que é difícil acreditar que o próprio Richard Branson se lembre de todos.
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Você sabia?
A VIRGIN é a segunda marca de maior prestigio na Europa, perdendo somente para a Ikea.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
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Última atualização em 9/4/2009



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

GIORGIO ARMANI

GIORGIO ARMANI

Ternos bem cortados, de paletós simples e versáteis – a camisa, algumas vezes, é opcional. Alfaiataria confortável e elegante para homens e mulheres. Cores básicas como preto, cinza, bege, branco e variações de tons off-white. Vestidos de noite cheios de glamour, que abusam da silhueta “sereia” e do brilho dos paetês. Clientes mais que famosos que desfilam suas criações não somente nas badaladas passarelas da moda com nas telas de verdadeiros sucessos de Hollywood. Isso é uma breve descrição da marca GIORGIO ARMANI, comandada com maestria pelo estilista italiano de mesmo nome.
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A história
O estilista Giorgio Armani, conhecido como o Imperador de Milão, nasceu em 11 de julho de 1934, na cidade de Piacenza, no norte da Itália (ao sul de Milão). A paixão pela moda não se manifestou cedo e o jovem italiano chegou a cursar dois anos de medicina na Universidade de Milão antes de aceitar o trabalho de vitrinista na renomada loja de departamentos La Rinascente, em Milão, aos 20 anos. Sua irmã mais nova, Rosanna Armani, que trabalhava como modelo, o introduziu no restrito círculo da moda italiana da época e, a partir daí, seu currículo ganhou conteúdo graças a trabalhos como assistente, por nove anos, de Nino Cerruti. Em 1970, iniciou sua carreira como Free-Lancer no mundo da moda, encorajado pelo seu grande amigo Sergio Galeotti, desenhando e costurando para inúmeras grifes, inclusive Emanuel UNGARO.
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Alguns anos se passaram até que o estilista lançasse sua marca própria, em parceria com seu companheiro, Sergio Galeotti – para isso, a dupla vendeu seu carro e começou com cerca de US$ 10 mil. Em julho de 1975, a sua primeira coleção era lançada, com roupas femininas e masculinas e seu estilo logo se tornou símbolo de elegância, com uma alfaiataria caprichada, altas doses de androginia, vestidos de noite cheios de glamour, sobriedade nas cores e nenhuma influência das tendências da época, constituindo roupas e acessórios atemporais. Ficou conhecido como “The King of Jackets” depois de lançar sua coleção masculina, onde apresentou ternos e blazers com cortes sóbrios e exclusivos.
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Em 1978 foi lançada a marca GIORGIO ARMANI LE COLLEZIONI, compostas por roupas femininas e masculinas para o mercado americano e canadense. Era o começo da expansão internacional da grife. Rapidamente, Giorgio Armani se transformou em um dos designers mais influentes dos anos 80, começando com a inauguração de sua primeira loja GIORGIO ARMANI na cidade de Milão. Ainda nesta década a marca começou sua expansão com o lançamento de suas primeiras fragrâncias, acessórios, roupas íntimas, roupas para crianças, além da inauguração de sua loja âncora na cidade de Nova York e o ingresso no mercado japonês.
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Foi também nesta década, em 1985, que o estilista sofreu um dos maiores baques de sua vida: a morte de seu sócio Sergio Galeotti, vitimado por um câncer. Porém, Giorgio Armani, apesar de abatido, assumiu o comando da empresa e nos anos seguintes conseguiu fazê-la crescer muito. Desde 2002, a Ásia tem sido foco de uma estratégia de expansão do grupo ARMANI, iniciada com a inauguração de uma loja de mais de 3 mil metros quadrados em Hong Kong – o investimento se reflete nos números de hoje, já que a região é um dos grandes mercados de prosperidade da marca. No início de 2009, a grife italiana inaugurou uma mega loja, quase quatro mil metros quadrados que abrigam três coleções, um restaurante e uma loja de chocolates, na esquina da Quinta Avenida com a Rua 56. A loja fica perto de outras casas de moda como Gucci, Prada, Versace, Fendi e Bottega Veneta. A idéia foi levar um pouco do caos de Nova Iorque para dentro da loja, que possui uma fachada de vidro e uma escada escultural no seu interior. A nova loja representa a interpretação de Armani sobre a tendência atual de misturar estilos e sobrepor produtos com preços variados. A loja não utiliza divisão de espaços para evitar que barreiras psicológicas sejam criadas.
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A linha do tempo
1980
Criação da GIORGIO ARMANI PARFUMS através de uma aliança com a empresa Helena Rubinstein (atualmente pertencente a L’Óreal).
1981
Lançamento da EMPORIO ARMANI, com inauguração de sua primeira loja em Milão, contendo, além de uma linha de roupa, também roupas íntimas e acessórios para homens e mulheres, com uma moda mais informal e acessível.
Lançamento da ARMANI JEANS, marca de roupas confeccionadas em jeans e de preço mais acessível.
Lançamento da ARMANI JUNIOR, composta por uma linha de roupas para meninos e meninas acima dos cinco anos.
1982
Lançamento da primeira fragrância feminina chamada ARMANI.
Lançamento da GIORGIO ARMANI UNDERWEAR (roupas íntimas), EMPORIO ARMANI SWIMWEAR (moda praia) e EMPORIO ARMANI ACESSORIES.
1983
Lançamento da primeira fragrância masculina chamada ARMANI.
1986
Inauguração da primeira loja ARMANI JUNIOR em Milão.
1987
Lançamento de sua primeira linha de óculos (GIORGIO ARMANI OCCHIALI) e acessórios.
1988
Foi a primeira grife de moda a investir pesado em uma coleção de óculos por meio de uma parceria selada com a Luxottica e que durou 14 anos. Com isso, acabou formatando uma operação que combinava moda, lucro e fabricação em série, que foi rapidamente replicada por muitas outras casas de moda, cada uma à sua moda.
1989
Inauguração do primeiro restaurante chamado ARMANI EXPRESS na cidade de Londres.
Lançamento da EMPORIO ARMANI GIFT COLLECTION, uma linha de acessórios para presentes.
Lançamento da linha para casa e banheiro da marca EMPORIO ARMANI.
1991
Lançamento da marca esportiva ARMANI EXCHANGE (também conhecida por A/X), composta por roupas e acessórios com perfil jovem e urbano.
1992
Lançamento do perfume feminino GIO, um dos maiores sucessos da grife.
1995
Lançamento do perfume feminino ACQUA DI GIO, seguido da versão masculina no ano seguinte.
Lançamento da linha de roupas e acessórios para esportes na neve (GIORGIO ARMANI NEVE) e golfe (GIORGIO ARMANI GOLF).
1997
Inauguração das três primeiras lojas da ARMANI COLLEZIONI em Milão, Tóquio e Londres. As lojas vendiam coleções clássicas e esportivas, além de acessórios.
1999
Lançamento da GIORGIO ARMANI BEAUTY COMPONENTS, uma linha de maquiagens composta por blush, sombras de olho e batons.
Início de seu comércio on-line, primeiramente nos Estados Unidos.
2000
Inauguração de um de seus “templos” localizado na Via Manzoni, às portas do Quadrilátero da Moda, em Milão. Com três andares e mais de 8 mil metros quadrados, ocupa o antigo prédio da Generali, tradicional seguradora italiana, datado de 1937, e abriga, além do universo Emporio Armani, os espaços Armani Libri (livros), Armani Fiori (flores), Armani Dolci (chocolates), Armani Arte, Amani Casa, Armani Jeans, Armani Café e ainda restaurantes e a Sony Gallery, local perfeito para os amantes da tecnologia.
Lançamento da GIORGIO ARMANI COSMETICS, uma completa de produtos de beleza.
Inauguração de sua primeira loja em Milão da ARMANI CASA, com vasta linha de decoração.
2001
Inauguração da primeira loja em Milão da GIORGIO ARMANI ACCESSORI.
2003
GIORGIO ARMANI e Mercedes-Benz anunciaram uma parceria no mínimo luxuosa para a criação da Mercedes CLK Giorgio Armani, modelo esportivo desenhado com a participação do estilista. A idéia surgiu do sucesso obtido pela montadora alemã ao patrocinar a retrospectiva de 25 anos de carreira do estilista, concebida pelo museu norte-americano Guggenheim, e exibida em Berlim, Londres, Tóquio e Xangai.
2006
Lançamento do perfume ARMANI CODE, definido pelo próprio estilista como simples, sensual e cativante. A embalagem do perfume é um trabalho primoroso do designer Fabien Baron.
2007
No dia 7 de novembro inaugurou o seu próprio spa, dentro de sua mega-loja no elegante bairro de Ginga, em Tóquio no Japão. Inspirado nas antigas termas romanas, proporciona aos endinheirados clientes, variados momentos de puro prazer e bem-estar. O espaço total ocupa cerca de seis mil metros quadrados, distribuídos por doze andares.
Lançamento, em parceria com a coreana Samsung, do primeiro celular assinado pelo estilista italiano. Baseado no modelo Samsung P520, o novo celular GIORGIO ARMANI tem uma tela touchscreen, tela de 2.6” e câmera digital de 3 megapixels. Ele é um Triband GSM com Edge e tem Bluetooth A2DP e Wi-Fi.
Lançamento do perfume feminino ARMANI DIAMONDS, com a campanha de estréia trazendo não só o rosto mas também a voz da cantora Beyoncé.
Lançamento da Luxury Traveller Collection, uma coleção de malas de viagens femininas e masculinas. O conjunto de três peças para mulheres inclui uma bolsa de viagem, mala e frasqueira, tudo em pele de crocodilo e em diversas cores. Para os homens, há três tamanhos de malas e pastas em preto ou em marrom tabaco.
2008
Apresentação no dia 16 de abril, em parceria com a Samsung, uma linha de televisão LCD de 46’ e 52’ desenhada pelo estilista italiano.
2009
Lançamento do Onde, um trio de fragrâncias orientais para mulheres. As três fragrâncias são: Mystère (frasco roxo) inspirada nas mulheres dos haréns, Vertige (frasco rosa) inspirada na Índia e Extase (frasco verde) inspirada no Oriente Médio.
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Os hotéis
De olho na tendência das grandes marcas de moda que começaram a investir em hotelaria, Giorgio Armani não perdeu tempo, e em 2005, assinou com o proprietário de uma das maiores empresas hoteleiras do mundo (a árabe Emaar Hotel & Resorts), Mohamed Ali Alabbar, para a construção, nos próximos dez anos, de uma rede de luxo com a marca ARMANI, incluindo pelo menos sete hotéis e três resorts paradisíacos. A empresa árabe entraria com os investimentos, acima de US$ 1 bilhão, para a construção e o gerenciamento dos hotéis, enquanto ARMANI supervisionaria o design e o estilo. O primeiro hotel da rede decorado pelo estilista será em Dubai, um dos sete Emirados Árabes, na península arábica, com inauguração prevista para o final de 2008. O Armani Dubai Hotel, que ocupa os andares de 9 a 16 da torre Burj Dubai, construção mais alta do mundo, terá 175 quartos (decorados com móveis e artigos desenhados por Armani especialmente para o hotel), restaurantes e um centro de bem-estar, em uma área de 40 mil metros quadrados. As próximas cidades a possuírem hotéis com a assinatura do estilista italiano serão Milão, Londres e Nova Iorque.
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O sucesso nas telas
O sucesso do estilista nas telas de cinema começou em 1980, com os elegantes ternos vestidos pelo ator Richard Gere no filme Gigolô Americano, de Paul Schrader. De acordo com a crítica de moda norte-americana Teri Agins, em seu livro The end of fashion (do inglês, “O fim da moda”), Giorgio Armani foi o primeiro estilista a desenvolver contatos com uma interminável lista de celebridades, principalmente as cinematográficas, fazendo disso uma estratégia de marketing certeira e duradoura. Videoclipes, turnês musicais e dezenas de filmes depois de Gigolô Americano contam com figurinos assinados por Giorgio Armani, entre eles Os Bons Companheiros, de 1990 (dirigido por Martin Scorsese) e Vanilla Sky, de 2001, no qual o então casal Tom Cruise e Penelope Cruz, desfilou trajes exclusivos do estilista. Além de seu nome nos créditos de tantas produções, Giorgio Armani tem em Hollywood uma clientela fiel e um círculo de amizades de fazer inveja. Ricky Martin, Beyoncé, Matt Damon e Michelle Pfeiffer são alguns de seus principais admiradores e clientes – essa última, inclusive, já emprestou sua beleza clássica e marcante para as campanhas de roupas e óculos do estilista. O jogador brasileiro Kaká também é garoto propaganda da marca italiana.
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O gênio por trás da marca
Giorgio Armani é conhecido por ser um viciado em trabalho e várias vezes arrogante ou rude em situações delicadas. Suas desavenças com outros diversos estilistas italianos, (por exemplo, Gianni Versace), são bastante conhecidas. Sempre vestindo camiseta e calça jeans, e com um eterno bronzeado contrastando com os cabelos impecavelmente brancos, parece ter descoberto o segredo da eterna juventude. Parte desse segredo reside em sua sábia rotina de trabalho. De segunda a sexta, trabalha duro no escritório de Milão. Mas, toda sexta-feira à tarde, ele pega o carro e, uma hora depois, está chegando a seu paraíso privado, a magnífica Villa Rivara, uma imponente construção de 25 cômodos. Lá, esquece tudo e se dedica apenas a passar o tempo da maneira mais agradável possível. Construída pelo Conde Cella di Rivara, em 1945, no estilo dos palácios do século XVIII, a vila é cercada por um parque de 100km², com lago, pomar e uma horta de onde se tiram os tomates para o molho das massas caseiras. No interior, o estilista criou uma atmosfera relaxante, com luzes difusas e cores quentes. Um estilo bem diferente do complexo milanês, o Palazzo Durini, onde ele vive, trabalha e apresenta suas coleções: de um lado fica o escritório e, de outro, seu apartamento.
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Giorgio Armani sabe o valor da auto-indulgência que seus produtos de luxo proporcionam, mas nem por isso se atém apenas aos prazeres da vida. O estilista italiano, aliás, é conhecido por seu comprometimento em inúmeras causas humanitárias, incluindo até uma recente parceria com o vocalista da banda irlandesa U2, Bono. Entre seus projetos de maior reconhecimento, estão a Casa Armani, lar de reabilitação infantil na Tailândia, criado em 1999 e, mais recentemente, uma campanha de Natal para financiar uma fundação de apoio a portadores da síndrome de Down – iniciativa que teve como inspiração a pequena Antonella, com a qual o estilista posou para um calendário.
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Dados corporativos
● Origem:
Itália
● Fundação:
1975
● Fundador:
Giorgio Armani e Sergio Galeotti
● Sede mundial:
Milão, Itália
● Proprietário da marca: Giorgio Armani S.p.A.
● Capital aberto:
Não
● Presidente & CEO: Giorgio Armani
● CEO: Bridget Ryan Berman (Estados Unidos)
● Estilista: Giorgio Armani
● Faturamento:
US$ 3.5 bilhões (estimado)
● Lucro: US$ 600 milhões (estimado)
● Valor da marca: US$ 3.303 bilhões (2009)
● Lojas:
384
● Fábricas:
13
● Presença global:
+ 100 países
● Presença no Brasil:
Sim (6 lojas)
● Funcionários:
4.900
● Segmento:
Roupas e acessórios
● Principais produtos:
Roupas, calçados, acessórios, perfumes
● Ícones: O próprio estilista Giorgio Armani
● Website:
www.giorgioarmani.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca GIORGIO ARMANI está avaliada em US$ 3.303 bilhões, ocupando a posição de número 89 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
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A marca no Brasil
A grife inaugurou sua primeira loja no Brasil em 1997, com a chiquérrima loja Emporio Armani localizada na badalada Rua Bela Cintra em São Paulo. O atendimento VIP é uma das estratégias da marca que conserva em suas “cadernetas”, uma relação de clientes especiais que são informados pelos vendedores sempre que uma novidade pinta por lá. A cidade de São Paulo tem quatro lojas da grife, duas Emporio Armani (selo mais acessível e esportivo) e duas Armani Exchange (butique mais sofisticada); e o Rio de Janeiro mais duas. O jeans da marca continua sendo o produto mais vendido em ambas as filiais.
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A marca no mundo
A GIORGIO ARMANI é uma das poucas grifes que sobreviveu aos conglomerados de luxo e continua no total comando de suas operações, que inclui coleções de roupas e acessórios sob as marcas Giorgio Armani (mais luxuosa da grife com 71 lojas), Armani Colezzione (linha de difusão de seus produtos mais sofisticados com 12 lojas), Emporio Armani (uma versão jovem e ousada da elegância do estilista, que opera na freqüência do luxo intermediário, com 124 lojas), AX Armani Exchange (de alta difusão, com perfil jovem e urbano, com 97 lojas), além de Armani Jeans (17 lojas), Armani Junior (linha para crianças com 6 lojas), Armani Accessori (1 loja) e Armani Casa (20 lojas) e produtos licenciados que vão de perfumes e cosméticos a óculos e relógios. São quase 5.000 funcionários trabalhando em 13 fábricas; 384 lojas próprias e 1.300 pontos-de-venda distribuídos em 40 países; e vendas superiores a US$ 3.5 bilhões. Os Estados Unidos são responsáveis por 25% do seu volume mundial. A Giorgio Armani (€870 milhões) e a Empório Armani (€647 milhões) geram a maior parte das receitas do grupo. Enquanto isso, a marca mais acessível AX Armani Exchange (€201 milhões) e as marcas Armani Junior (que inclui as coleções Armani Teen e Armani Baby, representam €35 milhões) e Armani Casa (€38 milhões) registram crescimentos impressionantes.
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Você sabia?
A marca GIORGIO ARMANI é a mais desejada pelos brasileiros, segundo uma pesquisa global realizada pela empresa britânica Nielsen. A pesquisa indicou que 37% dos brasileiros entrevistados preferiam comprar produtos da marca, caso dinheiro não fosse um impedimento.
A filial da ARMANI no Brasil é a única no mundo em que o cliente pode parcelar suas compras em até dez vezes no cartão de crédito, independentemente do valor envolvido.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).